terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Moments - Cap. 23

Pov. Zayn
Depois que Seunome saiu, fui direto pra casa. Cumprimentei o porteiro — ele é super legal —, subi de elevador para o 18º. Quando abri a porta, dei de cara com a imagem de Perrie vermelha de raiva, com os braços cruzados sentada no sofá. 
Eu: Perrie? — perguntei, não sabia que ela viria. 
Perrie: Eu sim. 
Eu: O que faz aqui? 
Perrie: Não se esqueceu de nada, não? — franzi o cenho. 
Arregalei os olhos, com medo da reação de Perrie. Lembrei que iríamos passar a tarde juntos. 
Eu: Perrie, desculpa eu... — ela me cortou. 
Perrie: Não, eu não te desculpo. Zayn, fazem dias que não saímos juntos. Você não faz mais nada comigo! — gritou. 
Eu: Olha, se não quer me desculpar, por mim, tanto faz. Pouco me importa! 
Perrie: Eu não sou importante pra você, é isso o que quis dizer? 
Começou. 
Eu: Em nenhum momento eu disse isso. — rebati. — Poderia deixar seus pensamentos dramáticos e fúteis de lado por 5 minutos, por favor? 
Perrie: Como disse? — perguntou, incrédula. 
Eu: O mundo não gira em torno da Perrie Edwards. — gesticulei. — Você só é mais uma em 7 bilhões de pessoas nesse mundo. 
Ela se calou. Me assustei. Geralmente, Perrie sempre dá uma resposta fútil. Como por exemplo: "As pessoas precisam nos ver" "O que vão achar do nosso namoro?". Mas dessa vez, ela apenas pegou sua bolsa e saiu sem dizer uma palavra. Gritar, espernear, fazer birra, nada. Dei graças a Deus por isso. 
Me joguei no sofá, exausto. Era impressionante como Perrie me deixava cansado em questão de segundos. Por um momento parei e pensei. Em menos de uma hora que passei com Seunome me senti mais feliz do que quase 2 anos com Perrie. Em menos de 20 minutos, Perrie me deixou mais cansado do que se eu ficasse gravando o dia inteiro. 
Não sei por que ainda estou com ela. Realmente não sei. 
O som da campainha ecoou pela sala. Revirei os olhos em pensar na possibilidade de ser Perrie. Abri a porta, entediado, e dei de cara com Liam rindo. 
Eu: O que faz aqui? 
Liam: A pergunta certa seria "O que você fez com ela?" — ele riu histericamente. 
Dei passagem para ele e ele sentou no sofá, rindo. 
Liam: A Perrie saiu daqui toda vermelha, resmungando,falando coisas sem nexo e chutando tudo e todos. 
Ele bateu palmas, rindo. 
Liam: A cena mais hilária da minha vida. 
Eu: Liam, o seu senso de humor é... estranho. 
Ele limpou as lágrimas que saiam de seu olhos.
Liam: Fala aí. O que aconteceu? 
Eu: Esqueci que íamos passar a tarde juntos, saí, quando voltei ela estava aqui e acabamos brigando. — ele franziu o cenho. 
Liam: Onde estava? 
Eu: Com Seunome. — disse, naturalmente. Ele sorriu malicioso. 
Liam: Hm... — eu taquei uma almofada nele. — Se deu bem. Ela é simpática e muito, muito gostosa. 
Eu semicerrei os olhos pra ele e taquei cinco almofadas seguidas nele. Sem querer, acabei tacando o controle nele. Ele deu um gemido. 
Eu: LIAM! AH MEU DEUS! 
Eu fui até ele. Tirei a mão dele da testa e fiz uma careta, já se formava um galo ali. 
Liam: Qual seu problema, cara? 
Eu: Desculpa, mesmo. 
Eu saí de perto dele. 
Liam: Isso é ciúmes? 
Eu: Não. — pausa — Acho.
Liam: Você não ficou assim quando Harry disse que a Perrie era bonita. — eu dei de ombros. — Tem certeza que você gosta da Perrie? 
Eu: — resmunguei. — Eu sei lá. Não sei faz tempo o que eu sinto pela Perrie. 
Liam: E o que sente pela Seunome? 
Eu: Eu não sei! Ela é minha ex-namorada, ela sempre me apoiou e... não tivemos a nossa chance. — suspirei. — Não sei o que sinto por ela, também. 
Liam: É melhor descobrir. Se não as duas não vão estar mais disponíveis. 
Liam me deu dois tapinhas nas costas e saiu, me deixando totalmente confuso em relação aos meus sentimentos. 
Afinal, será que gosto de Perrie? Ou nunca esqueci Seunome? 

domingo, 5 de janeiro de 2014

You And Me


Pov. Louis
Acordei com Seunome deitada em meu peito, dormindo serenamente. A balancei um pouco e seus olhos castanhos se abriram. Ela sorriu de lado e levantou, se espreguiçando. Eu fiz o mesmo.
S/n: Dormiu bem?
Eu: Uhum e vc?
S/n: Também.
Ela pegou o controle e começou a passar os canais. Parou em "Meu malvado favorito".
S/n: Esse filme me lembra Pat. — riu. Revirei os olhos e ela me olhou confusa. — Por que revirou os olhos?
Eu: "Pat" — fiz aspas no ar. Ela colocou a mão na boca, segurando o riso. — O que foi?
S/n: Está com ciúmes do Pat?
Eu: Mais ou menos isso.
Ela gargalhou alto. Muito alto. Não to exagerando. Não me impressionaria se um vizinho batesse na porta agr.
Eu: Para de rir!
Ela parou e me olhou seria. Eu hein.
S/n: Não tem por que ter ciúmes dele. Ele nunca me olhou com aqueles olhos, somos amigos. Bons amigos.
Eu virei o rosto, nervoso. Ela riu fraco.
S/n: Pode ficar bravo á vontade. Quer que eu mande uma mensagem pra Eleanor? — eu a olhei, como se perguntasse pra que. — Pra marcar um jantar, oras.
Eu sorri.
Eu: Até que não seria má ideia.
Ela sorriu, pegou meu celular e começou a digitar.
S/n: "Amor, vamos jantar hoje! Te busco as 21h. Te amo."
Ela me devolveu o celular e sorriu, satisfeita. Minha boca se abriu em um perfeito "O".
Eu: Que merda você fez? — perguntei, incrédulo.
S/n: Nada demais. Você só vai sair pra jantar com a sua namorada. Que mal tem nisso?
Eu a olhei nervoso.
Eu: Ótimo!
Ela riu.
S/n: Ótimo. Vou ligar para Ian.
Eu: MAIS UM?
Ela riu, escandalosamente.
S/n: Já te disseram que você é ciumento? — eu bufei. — Ah, para vai.
Eu cruzei os braços. Ela se jogou em cima de mim, colando nossos lábios iniciando um beijo intenso. Ela me afastou e me olhou nos olhos.
S/n: Não acha que ficamos muito tempo separados para ficarmos brigados? — assenti. — É melhor você ir... Já são 20h.
Eu: É, por que eu tenho um jantar né. — ela riu.
S/n: Quando der, vem pra cá. Okay?
Eu: Okay!
S/n: Okay. — ela riu, de novo.
Eu: O que é?
S/n: Lembrei de um livro... — eu assenti.
Eu: Tenho que ir...
Passei minhas mãos pela sua cintura, a tirando do chão e logo colando nossos lábios. Senti ela sorrir entre o beijo. Rompi o beijo e dei dois selinhos nela. Calcei meus vans e saí.